quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Tempos modernos [01]

Para além dos telhados de chapa das novas “recuperações” têm surgido outros atropelos praticados no edificado totalmente desproporcionados e reveladores de desconhecimento da arquitetura vernacular da aldeia.


Não gosto... não concordo....

… prefiro uma boa ruína a uma intervenção desprovida de qualquer sentimento!


1 comentário:

Manuel Silva disse...

Quando cheguei ao Valbom pela 1ª vez apaixonei-me, especialmente pela parte de lá da ribeira. Fiz tudo para arranjar pessoas capazes para fazerem a recuperação, o mais fiel possível à construção original, não consegui ninguém. Entreguei a obra a um construtor do Orvalho com essa recomendação. Quando cheguei e vi o resultado, gostaria que os telhados não parecessem velas de navios. Acabei por pagar qualidade e obtive o que lá está. Em todo o caso, as técnicas e meios de vida de outros tempos não se coadunam com romantismos um pouco ultrapassados. As pessoas dormiam literalmente em armários. Mantive o mais possível o exterior e criei condições dignas para uma habitabilidade mais condigna. Não concordo totalmente com a sua frase, porque os lugares são construídos para serem habitados e a adaptação deve ser dinâmica, embora respeitando o passado, e uma ruína nada mais é do que isso...um conjunto de pedras tombadas...que embora seja uma memória, não fignigica quem foi negligente.

A etimologia de Almaceda — POR J. DIOGO CORREIA

in: CORREIA, J. Diogo (1962). A etimologia de Almaceda. Estudos de Castelo Branco n.º 4, 1 de abril de 1962, pp. 69-72   Não há campo m...